terça-feira, 27 de abril de 2010

NOTAS RÁPIDAS

FESTIVAL WOODSTOCK
É isso mesmo, depois de 40 anos mais uma vez o Festival de música Woodstock volta a acontecer, a 2ª edição foi em 1994 e a 3ª em 1999 todas nos EUA.
Esse lendário acontecimento musical ganha novos ares, dessa vez de forma bastante inusitada o Festival será realizado no Brasil, pra ser mais exato na Fazenda Maeda, em Itu, cerca de 100 km de São Paulo, nos dias 7, 8 e 9 de Outubro. Entre as atrações cotadas para o festival estão Foo Fighters, Bob Dylan, Smashing Pumpkins, Rage Against The Machine, Pearl Jam e Limp Bizkit. Segundo informações da A2Media, as bandas Green Day e Linkin' Park já estariam quase confirmadas no evento.
Bem entre as apresentações com certeza deve haver bandas nacionais, mas até o momento nada foi divulgado, mas com certeza deve haver banda Emos como NX-ZERO, CPM-22,FRENO, FORFUN e outras coisas pra botar gosto ruim no que vai haver de bom nas apresentações cotadas.
RAIMUNDOS
Bem falando de bandas atuais, e ruins muito ruins por sinal, o Raimundos que não é tão ruim assim, pelo menos já foi bom, anuncia o novo vocalista, Tico Santa Cruz, ex-Detonautas.

Mas o que de mais curioso que ocorre com essa contração de vocalista, foi a não aprovação de outra pessoa que não é da banda, não é o Rodolfo, Di Ferrero o "grande vocalista" da banda "EMOX-ZERO", ele não gostou muito da nova contratação e soltou no seu "twitter" algumas declarações desaforadas para o novo vocalista do Raimundos, Tico Santa Cruzque não gostou dos comentários e prometeu dar um "abraço" no vocalista da banda emo se esse não estiver acompanhado por seguranças no próximo encontro entre eles, que será em um show que terá as duas bandas tocando. Bem, se o Tico Santa Cruz vai conseguir dar esse "abraço" no Di Ferrero eu não sei, mas que é bem provável que se juntem pra fazer música ruim...é o mais provável.

Autor: Rampion

segunda-feira, 5 de abril de 2010

[DES]COBRINDO O MITO, KURT COBAIN.


Quando se fala de um mito é muito comum os relatos de passagens e feitos que costumam engrandecer ou até mesmo mascarar a real imagem da figura retratada. É muito freqüente, principalmente nos dias atuais, o interesse de admiradores por fatos que mistificam personalidades, que colocam a existência do “ídolo” em um patamar místico, “celestial”, inalcançável.
A indústria em geral nos alimenta dia a dia com novas celebridades, via reality shows, internet e televisão, possíveis candidatos a mitos de amanhã, e ela faz tudo isso com apenas um objetivo, o lucro. O que não consegue-se ver na maioria das vezes é que independente do status de quem quer que seja o “ídolo” ele não passa de uma pessoa normal como a maioria, com qualidades e defeitos e que a elevação de um ser humano a ídolo, independente do que tenha realizado, é praticamente dizer que sua vida é um exemplo a ser seguido.


A música Rock and Roll se originou do Blues e deste gênero incorporou muitas características musicais e comportamentais. O Blues foi um gênero que marcou época pela qualidade de suas melodias e talento dos seus músicos, mas acima de tudo pelos músicos e seus hábitos.
Os músicos de Blues tinham uma característica marcante, além da genialidade musical havia uma forte ligação com a autodestruição, o consumo exagerado de álcool e drogas.
A intensidade pela qual viviam a música se comparava com a que levavam a vida. Houve vários casos de carreiras brilhantes arruinadas por esse estilo de vida. Mas o pior foi essas características terem se tornado quase que obrigatórias para a maioria dos artistas que viveram esse período ou que viriam a viver posteriormente o Blues e principalmente o Rock and Roll.
O Blues deu origem ao Rock and Roll e este por sua vez se dividiu em diversas vertentes. A abordagem musical por muitas vezes foi apresentada de forma diferente e dita “nova” até, mas pouco mudou na essência. O Rock começou de forma básica, com poucos acordes e letras ingênuas, depois foi se sofisticando e técnicas avançadas foram incorporadas as melodias, letras e vocais, mas o Rock sempre voltou a seus primórdios, pois todos esperam duas coisas desse gênero, atitude e agressividade.


Seja um período mais ou menos criativo, o Rock não perde seus estigmas de sofrimentos e finais trágicos. Batizado de “O dia em que a música morreu”, o primeiro desastre de grandes proporções na música pop aconteceu em 1959 com o acidente aéreo que levou a morte três grandes astros em ascensão da época, entre eles Richie Valens e Buddy Holly. Esse acidente marca o início da importância dada a vida dos músicos, acima de tudo ao fim delas, pois foi após isso que surgiu um novo filão da indústria do entretenimento a “necrofilia musical”. Cada vez que morre um artista se inicia uma nova fase em sua carreira, a exposição exagerada de sua imagem e valorização de seu estilo de vida visando o ganho com a venda do catálogo deixado e aquecendo o público para a comercialização de futuro “novo material”.

Esse tipo de abordagem da indústria musical acabou por direcionar as pessoas exclusivamente as tragédias sofridas ao invés de fazer com que se concentrassem principalmente na qualidade do trabalho deixado pelos artistas.
A partir do novo filão comercial criado apareceu um novo tipo de público jovem admirador e/ou aspirante a novas estrelas do rock, aquele que acompanha e cresce achando que astros da música devem se autodestruir e morrer jovens para ter uma carreira de respeito. Assim foi entre os anos 60-70 com Elvis Presley, Jim Morrison (The Doors), Brian Jones (Rolling Stones), Jimi Hendrix, Janis Joplin e outros. Toda vez que se idolatra um músico que morre por causa de acidentes, de overdose e até mesmo por suicídio se perpetua cada vez mais esse estilo desregrado de vida abastado de idolatria, drogas e imoralidades.
Nesse mês de Abril completam-se 16 anos da morte de Kurt Donald Cobain, vocalista da banda Nirvana, o melhor exemplo de alguém que cresceu acreditando nesses “valores”. Aspirante a artista plástico e músico Kurt levou a vida que a maioria dos desafortunados leva, privado de oportunidades, sonhando com o que é mais provável que nunca chegue a ter e acreditando nos valores impostos pela mídia em geral.

Tudo que havia pra ser dito sobre o Nirvana já foi dito, do mérito de Kurt Cobain e seus companheiros, Krist Novoselic (baixo) e Dave Grohl (bateria), que marcaram o inicio de uma época em que não mais importaria apenas ter uma imagem para vender música e sim qualidade somada à atitude, agressividade e sinceridade, ou seja paixão pelo que se faz. Mas, sobre Kurt Cobain nem tudo foi dito, ou pelo menos se evita dizer. Por exemplo, que o mito não corresponde ao homem como na maioria das vezes, talento e insegurança que se alternava com momentos de decisão, amor, rancor, lucidez, sentimentos mal resolvidos em relação a que rumo tomar e em quem confiar. Todos esses e outros sentimentos passavam por sua cabeça, assim como acontece com a maioria das pessoas.

Mas o que se faz sempre que alguém morre de maneira estúpida, como overdose e suicídio, que em minha opinião são praticamente a mesma coisa, é através do sensacionalismo elevar a importância pessoal acima da profissional e artística. Em diversas outras situações é possível identificar esse tipo de acontecimento.
Na política, o indivíduo pode passar a vida inteira sendo acusado e respondendo a inquéritos e processos na justiça a respeito de envolvimento em esquemas de corrupção, enriquecimento ilícito, desvio de verbas, subornos e etc., e quando morre não são raras as vezes em que é tratado como responsável por progressos no país, a “honestidade”, o “compromisso com o povo”, nesse caso também a “obra” deixa de ter relevância.

No geral o que falta é discernimento em relação a tudo o que se ouve e vê, com tanta informação que chega a todos nós o óbvio seria duvidarmos de tudo primeiro pra depois averiguar os fatos e constatar o que é verdadeiro, falso e nocivo para nossas vidas. Mas, infelizmente o que acaba prevalecendo na maioria das vezes é um mundo de costumes perversos que leva cada vez mais pessoas ao fim de maneira [in]consciente e prematura e que depois são usadas como exemplos de sucesso a ser seguido.

Autor: Rampion
Data: 05 de Abril de 2010
Local: Hub city




quinta-feira, 1 de abril de 2010

Marvin Gaye - 1939 - 1984



Não vou enrolar querendo falar algo que já é do conhecimento de todos.
Marvin Gaye foi foda! Um baita artista, talento puro, coisa cada vez mais rara nos dias atuais.
Hoje fazem 26 anos que Marvin gaye partiu do mundão, assassinado pelo próprio pai, ironicamente a arma usada foi presente de Marvin ao coroa.
Morreu novo, um dia antes de completar 45 anos, sua música porém ainda ecoa por todos os lados, seja em cd player de carros, salas de estar, Ipods ou quartos de motéis, por quê não?
Afinal suas músicas em grande parte eram carregadas de sensualidade.
Eu poderia falar do albúm What's Going On que é um marco na história da música mundial devido ao seu teor político, ecológico e diferente de tudo que Mister Marvin já fez, mas caso você queira saber mais, aconselho que baixe ou compre os cds desse talento inesquecível.
Penso também que deveriam fazer um filme sobre ele, mas que tratem com o mesmo carinho que o filme de Ray Charles recebeu.
Agora se me permitem, vou sair por aí sem destino ao som de Marvin Gaye rsrsrs.


Autor: Plebeu - Ouvindo Distant Lover